março 30, 2009

Alô mídia

João Paulo Messer é um cara corroído pela dúvida. Disse ele em sua coluna no JM de sábado (28.03) "e olha que eu tinha a impressão de dizer o que o povo quer ouvir." Tudo porque recebeu uma enxurrada de manifestações (umas três ou quatro) reclamando que tem mais espaço na mídia para futebol do que para o setor produtivo. Pois, João Paulo Messer, PutzGraça vai aqui demonstrar que seus problemas acabaram, que sua dúvida pode ser direcionada pra outra área mais produtiva. Está provado cientificamente que futebol é uma cachaça e que brasileiro é viciado em futebol. A gente se embebeda ouvindo futebol. Ouvir um Debate Aberto na Som Maior Premium, com Nassif e turma, ou o Bola na Mesa na Difusora com o Milton Carvalho, é como tomar um porre. Semana passada, A Mócra - nossa estagiária, tomou um porvaço curtindo Coutinho, Zaccaron e, olha só, o próprio JPMesser, no Eldorado Debate, que passou dois dias sem trabalhar e mais dois fazendo besteira na redação. Ouvir jogo então é como tomar álcool na veia.
Fizemos uma projeção com as programações de rádios adaptadas ao gosto desses reclamantes abstêmios e ficamos arrepiados com a possibilidade. Nos debates e mesas redondas, sairiam Nassif, Coutinho, Milton, Zaccaron, JPMesser e entrariam, Guido Búrigo, mais o presidente da ACIC, o dono da Fontana, O Zé Luiz Castro da Carbonífera, o Beto Colombo e mais uma turminha de chatos, ricos e pedantes intragáveis (não teria políticos porque não são produtivos). Discutiriam contratações (de funcionários), construção de prédios, juros, carvão e tinta. Iriam nos infernizar falando da crise internacional.
Não tenha dúvidas João Paulo Messer, com uma programação dessas só com muita cachaçada de verdade, daquela que tira a noção, pra manter o ouvido no rádio.
Está provado: povo quer ouvir futebol.
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Frase do dia

"Os homens se contendem pelas protuberâncias assimétricas da Gracélia."
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De um redator putzgraciano, parafraseando Rui, olhando para o derriere da estagiária Mócra.
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março 29, 2009

A praça da burocracia

Nunca na história dessa cidade alguém tentou tanto vender uma coisa em vão. A venda da praça Cincinato Naspolini tem um erro básico em seu processo. A venda em si, aquela não dá certo nunca. O MP criou e cria tanto caso, tanto empecilho, que "Márcio e Eu" já pensa desistir.
Nosso consultor para assuntos político-administrativos, Dr. Renanputz Sarneynto, direto de Brasília via Orkut, definiu exatamente o porquê dessa enrolação. Disse ele: "Esse é mais um daqueles velhos e famosos casos de troca do certo pelo errado. Explico. Existem dois fatores conflitantes na condução do imbróglio. O primeiro mostra um certo paradoxo quando se sabe que 'Eu' não é exatamente um novato no trato da coisa pública. Tem até processo de cassação nas costas. Santo não é. O segundo, aí vem o paradoxo mais paradoxal ainda e que tem a ver com o primeiro, é que 'Eu', mesmo tarimbado no trato da coisa pública, fez tudo errado desde o começo. Aliás, fez tudo certo demais e esse foi o erro, se é que me entendem. Pediu autorização prévia para a Câmara, foi autorizado, conversou antes com o próprio MP, enfim, tudo certinho. Tivesse ele vendido de cara, pura e simplesmente, já teria botado a mão na grana, aplicado onde ele supostamente disse que aplicaria, sabem o que iria acontecer? Nada. O MP iria processá-lo, a UABC também, o TCU, ACIC, SPC, SBT, FGV e o TRE também, e, pelo tamanho do rolo, a justiça iria levar entre 30 e 50 anos para julgar, com grandes possibilidades de estar tudo esquecido em dois anos. "
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março 28, 2009

O nosso Galvão

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Adelor Lessa, o ícone
Baixou o lado negro da força putzgraciana. Aquele irônico, o que critica por criticar sem perder a ternura. Na pauta um ícone da imprensa falada, escrita, blogada, telegrafada e psicografada de Criciúma, o monstro sagrado da mídia catarinense e porque não dizer brasileira, o defensor dos pobres e oprimidos, o Ronaldo Fenômeno do rádio local, o nosso insubstituível, cognominável, apocalíptico, inferruscável,decibélico, famoso e único... Adelor Lessa.

A Eldorado e o padre
Ele é temido pelo legislativo, executivo, judiciário, diretor de escola, gerente de banco, dono de loja, de carrinho de pipoca, motorista de ônibus, carroceiro ou malabarista de esquina. Só não é temido pela igreja porque esta tem o chato do Padre Samiro na Eldorado que também tem milhões de ouvintes nos três estados do sul mais Uruguai, Paraguai e Argentina, fora a internet. Ou seja, se ele atacar a igreja na Som Maior Premium, onde ele pode falar o que quer porque é dono, pode levar o troco na Eldorado podendo causar um cisma na mídia local, uma jihad islâmica entre as duas emissoras de ponta.

Demissão inglória
Por falar nisso, Lessa tem um pé atrás com a Eldorado, e não é por acaso. Lá ele também falava pelos cotovelos. Noventa e cinco por cento da programação era dele. Era o terror dos políticos. Pintou e bordou até pegar no pé do Clésio Salvaro, que não gostou da brincadeira, mandou o tio Henrique comprar a rádio e botou o Lessa na rua ficando ele, Clésio, como garoto de programa (de rádio).

O poder sobre rodas
Ele até tentou emprego noutra rádio, mas de São Paulo pra baixo ninguém arriscou contrariar o tio Henrique. O homem tem 25 carretas Scania para cada rádio que existe no sul do Brasil, fora os 250 bi-trens, 8 minas de carvão, 30 sobrinhos, cunhados e genros vereadores, deputados estaduais e prefeitos, ou seja, com tanta influência por metro quadrado uma eventual contratação do Lessa poderia gerar efeitos colaterais.

Criando o próprio espaço
Sobrou pro Lessa fazer uma rádio pra ele e, antes que os Salvaros se dessem conta, ele montou a Antena1 FM em sociedade com um ex-roqueiro do Kiss, descendente do Pedro de Lara por parte de cabelo, o Beto Colombo.

Marketing de contas
Por recomendação de um marqueteiro que já trabalhou para o Besc, para o Banco Santos e o Sicoob, ele promoveu a alteração do nome de Antena1 FM para Som Maior. Não por acaso, foi agregado um sobrenome muito conhecido de quem tem conta especial em banco: Premium. Entre os sobrenomes que o marqueteiro sugeriu estavam Som Maior Classic, Private, Prime, Premium, Uniclass, Personalité,Premier, Gold ou Stile. Ganhou Premium. Som Maior Premium.

Sonho impossível
Depois que recuperou sua auto estima, Lessa voltou ao bombardeio diário e sistemático de tudo que está errado na cidade, o que não está, o que já foi errado e o que poder vir a ser. Isso lhe trouxe fama e dinheiro, não necessariamente nessa ordem. Mas ele queria mais. Seu projeto de vida incluía comprar a Eldorado de volta. Sonho impossível. Tio Henrique não vende, compra. Na verdade ele, Lessa, tem que tomar cuidado pra não assinar nada sem ler, especialmente no embalo de uma dessas cachaçadas da Premium Night (discoteca retrô comandada pelo DJ Aguirre Garay) regadas a espumante (sidra) de Urussanga e vinho francês Mazon de uva Goethe envelhecido a dois meses. Numa dessas, na calada da night, pode estar assinando a venda da Som Maior Premium pro titio.

Projeto de vida
Assim, debaixo de tanta fama e poder, nosso ídolo segue aturando no dia-a-dia todo tipo de pé-no-saco com suas reclamações, denúncias e chatices. É o preço que se paga quando se visa algo maior. Depois de ralar por mais de oito décadas na mídia criciumense, ele só tem uma mágoa. A Globo. Lá, na RBS, ele tentou e se deu mal. Foi demitido por justa causa por não atender o padrão Globo de qualidade: era muito feio. Por isso, como vingança, ele trabalha no sentido de arrebanhar o título de showman mais grosso da mídia, hoje nas mãos de um global imbatível, Galvão Bueno, que além do título de o mais grossaço, que detém há duas décadas, leva também outras duas estatuetas, a de locutor mais chato do mundo e a de o mais marrento, títulos esses em que concorre sozinho por mais de trinta anos porque ninguém se acha capaz de competir com aquele pós-doutor em unha encravada, o João Gilberto(chato) do esporte o Dilma Rousseff(marrenta) da TV.

Pavio curto
Mas Lessa tem que piorar muito pra chegar lá. Não é ainda um grosso, tem momentos de grossura. Por enquanto. PutzGraça foi aos arquivos e traz fatos. Entrevistando Arcângelo Nuernberg, o gerente regional de educação, sobre o problema das nomeações de diretoras de escolas em Criciúma, nosso Galvão deu uma mostra do que é capaz. Parênteses: todo mundo sabe, inclusive Lessa, que diretor de escola é nomeado segundo indicação política. Quem tem menos poder para interferir nesse processo é exatamente o gerente regional. Pois o coitado do Arcângelo sofreu o diabo na entrevista, ou melhor, inquisição. O Lessa queria saber qual lei definia o processo (número, data da publicação, quem foi a favor e contra a lei, etc), quantas diretoras tinham sido nomeadas, quantas nomeações cada uma teve na vida e por qual partido, quais os padrinhos políticos de cada uma, qual a legenda (PT, PSDB, CGT, CUT, ACIC, OAB, OB, etc.) de cada indicador, e mais um calhamaço de informações que o infeliz do diretor não tinha a menor idéia de como responder. Foi pra lona.

Au! Au! Au! A ouvinte que se deu mal
Dois dias depois, o assunto das nomeações fervilhava, ligou uma mulher e, no ar, falou a respeito do sistema viciado, do absurdo que é não ouvir as comunidades onde as escolas estão inseridas e, em determinado momento, disse que "todo mundo sabe que são os políticos que decidem as nomeações". Foi como ligar um interruptor que deu um choque em Lessa. Ele interrompeu a mulher de pronto dizendo que ela falava por ela. A dona embabanou-se um pouco. Como assim fala por ela? Que pergunta maluca! Ela gaguejou e Lessa foi pra cima. Disse que falar "todo mundo sabe" era tendencioso, poderia induzir os ouvintes a pensar que ele também sabia, que ela falasse apenas por ela. Ah bom! Aí ficou claro. Quem poderia imaginar que um jornalista com oito décadas de experiência suspeitaria que aqui em Criciúma acontece uma barbaridade dessas? A desgraçada pediu mil desculpas e deu tchau. Está internada no Rio Maina com depressão profunda e pediu pra só lhe darem alta depois da copa de 2014.

Competição à vista
Essas pérolas fazem nosso Galvão subir no ranking. Tem chances. A gente sabe que tem gente do meio que pode se sentir menosprezada por não ser citada na matéria. Chatos de galocha que barbarizam no dia-a-dia de rádios e jornais, pra não dizer em dias de jogos do Tigre. Calma lá. São dois campeonatos distintos, grossura e chatice. Lessa concorre sozinho na grossura. Quanto à chatice, como dito acima, a disputa tá meio sem graça por causa do chato-mor, o Galvão, que não deixa pra ninguém. Assim, PutzGraça tá pensando em instituir uma competição de nível local, uma série B dos pé-no-saco, ou menos, já que é local, um campeonato da Larm dos impopulares.
Aguardem!!!
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março 27, 2009

Musa do Catarinense 2009


foto hipótico-demonstrativa, não espelha a realidade
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PutzGraça descobriu que abriram as votações para escolha da Musa. Queríamos votar na do Tigre. Não conseguimos. A opção de votação no site do ClicRBS é mais lento que o call-center da Brasil Telecom.
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atenção para as cores
hipotéticas
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Agora, nosso principal protesto. Vimos as concorrentes no Globo Esporte e... nenhuma afrodescendente. É o fim. A RBS é racista. Só tem loira mais uns 20 por cento de morenas claras. Um apartheid étnico explícito. Falando em porcentagem, já enviamos carta registrada àquela emissora requerendo seja instituído sistema de cotas no concurso. Tem que ter afro. Representantes do Metropolitano, do Jec e... do Brusque, vai, tudo bem. Terra de alemão, que sejam loiras. Nosotros cá embaixo (também na tabela) na região carbonífera, exigimos miscigenação. E lutaremos hemorragicamente (adoramos essa palavra) por isso.

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O nosso Playcenter


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Parque Tupy, o itinerantíssimo. De seis em seis meses em frente a Praça da Chaminé.
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Maior atração
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março 26, 2009

Frase do dia

"A vida? Vou vivendo, correndo risco e gostando."
Maneca Mendes, viajante, do blog O Buscador.

março 25, 2009

Nova contratação





Redação naquela agitação jato-camicázica, mais de de 01 post por semana, a decisão: precisamos de uma estagiária. Acabamos de contratar a Graciléia, que atende por Mócra. Loira, alta, olhos azuis, primeiro emprego, emergente da periferia, veste-se na Henrique Lage, tem personalidade própria das meninas de sua origem - algo entre o pudico e o barraquento, possui dois sonhos: concorrer ao Garota Verão e ter uma Biz usada. Mócra é uma loira de fechar o, aliás, bonita, porém o que contou para a sua contratação foi sua experiência profissional.

março 24, 2009

A busca da origem

PutzGraça, na sua protuberante e darwiniana missão sócio-esportiva, inicia aqui uma campanha mediúnica pela busca da origem. Do gol. Queremos ver o gol por inteiro. O ponto de partida será a RBS-TV Criciúma. O objetivo do projeto é trazer a público o início do lance, da jogada que causou o gol. A idéia é forçar as TV´s a mostrar a jogada desde o início. Todo telespectador que acompanha minimamente futebol, dá tanta importância ao gol propriamente dito quanto ao lançamento, cruzamento, o drible que acaba em gol ou a falta que resultou em penalti. Preliminar é tão importante quanto botar pra dentro, só a RBS não vê isso. A edição da RBS é tenebrosa, parece ejaculação precoce, quando viu, já foi. Pá-buf, bola na rede. Já aparece o cara chutando. Lance de penalti nem pensar. O Douglas Nazário, com aquela balda feia de fazer tudo o que vê no Globo Esporte, corta o que não deve. Esquece que lá eles têm o Brasil para mostrar. Com a chegada do Gilberto Custódio melhorou um pouco.
PutzGraça convoca a comunidade Tigrense para se engajar nessa luta hemorrágica. Queremos resgatar o gozo de ver as coisas como elas são. Se for preciso, ameaçaremos com aquela musiquinha que os Tigres cantam quando querem mostrar seu amor à rede: "Ê, RBS, vaito mate cru, efe-de-pêêê..."
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março 23, 2009

Frase do dia

"Sem energia não há choque."
Da editoria política putzgracenta, referindo-se ao transformador da PMC.

março 22, 2009

Flamengo pode fechar

Com a grave crise internacional que assola o Flamengo, surge agora uma inédita proposta(*) de solução cuja linha mestra, a simplicidade, de tão criativa beira a genialidade(**). Vai sanar as finanças do Flamengo em menos de dois séculos.

Os fatos
  • nos últimos anos o Flamengo só ganha o campeonato carioca (é o atual bi-campeão);
  • quando, eventualmente - por descuido dos outros, o time vai bem e cai numa Libertadores, o efeito disso é perverso: a fiasqueira é inevitável (tipo o pancadaço que levou do América, com festa privê do Cabanhas, o baleia). Isso provoca evasão de sócios e prejuízo financeiro (perde mais que ganha);
  • no campeonato brasileiro, é uma tristeza. A torcida sempre acha que dá e acaba não dando. Isso faz 45 anos;
  • nove meses por ano (duração do brasileiro), o índice de agressão de flamenguistas aos próprios jogadores aumenta 4.000 por cento. O grande prejudicado é o Flamengo porque a galera quebra tudo (carros dos atletas), eles entram na justiça e o time é quem paga(ria, se tivesse dinheiro);
  • no Brasileirão, a média de treinadores demitidos no Flamengo é 12 vezes maior do que a dos times rebaixáveis da série B. Só de multa rescisória o Mengo paga... não paga porque não tem dinheiro.
A mágica
  • o Flamengo deve apostar todo o seu potencial(putz!) nos três meses de campeonato carioca;
  • fechar hermeticamente o departamento de futebol no início do Brasileirão;
  • alugar todo o plantel ativo e operante(***) para o São Paulo, Inter e Cruzeiro;
  • se tiver sorte de vender alguém para o Shaktar Donetsk ou CSKA Moscou, aproveitem - desde que o imprestável aceite;
Conclusão
A vantagem desse projeto é quase tão milagroso quanto a Timemania. Com a redução da Folha de nove meses, o Flamengo conseguirá, em 85 anos, liquidar todos os seus títulos protestados. Com a arrecadação do aluguel dos "craques", será possível bancar a demissão de até três técnicos (multa rescisória) por campeonato carioca e, evidentemente, os salários dos três meses de atividade.

(*) Este projeto foi enviado a PutzGraça por um informante altamente confiável, gaúcho, torcedor do Inter e gerente de banco, até onde isso tudo possa ser confiável;

(**) Representantes do governo Obama já analisam como aplicar as bases desse plano para sanar a crise internacional deles;

(***) O projeto é de longo prazo, para ser aplicado no decorrer dos anos. Deve-se alugar apenas jogadores ativos e operantes sob risco de no ano seguinte não haver interessados. Exemplos que devem ficar fora: Obina (obesidade), Fabio Luciano (expulsabilidade), Bruno (ofende ex-ídolos), Juan (diz obscenidades no ar), e outros.
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março 20, 2009

Do internauta, sobre buracos (de novo)

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O método incompreendido ( clique em método
para saber do que ele fala)

Não entendi porque os buracos voltam. Não seria falta de energia? Energia para dar choque. De gestão. Tem o lance da meta para tapar os buracos na corrida, parece que 15 por cento em quatro anos é pouco. Não seria o caso de treinar o time do Criciúma correndo atrás do caminhão? Parece que eles estão precisando. Outra coisa, dizem que o pessoal da prefeitura tá meio desorganizado, ninguém sabe quem faz o que, porque e quando fazer, nem se tem alguma coisa por fazer. Dizem isso, não sei se é verdade. Vou parar agora porque está caindo um chuvaral. De repente a prefeitura já pode esquentar o asfalto e aquecer os tapadores. Não sei não.
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Ao vivo na Globo e na RBS

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A Globo é campeã em criar moda. Está a caminho, agora, a moda Índia. Esquece isso, PutzGraça quer lembrar uma mania que eles têm nos telejornais nacionais, que a RBS imita aqui, a Record imita, o Canal 20 imita, o CFTV (circuito fechado de TV) do Shopping imita, todo mundo imita. Uma forçação de barra que fica meio escrota porque não é espontânea. É tão convincente quanto a boa forma do Fenômeno, ou a idoneidade do Congresso.

Direto de lá, fala ao vivo...
Começou assim: alguém entrava ao vivo, fazia a reportagem e o ancora (o Willian Bonner da hora- Douglas Nazário, da RBS, faz o mesmo) encerrava a participação do repórter dizendo "obrigado". Em algum momento, isso deve ter dado um ibope melhorzinho. Alguns desocupados entraram no site G1 e comentaram: "que lindo", "isso que é companheiro de trabalho", "que cara meigo", "a Globo não é só imagem, é amizade", e assim vai. Aí a coisa evoluiu. Eles passaram a botar mais calor humano nessas finalizações. Em vez de "obrigado", eles diversificaram com "obrigado e bom trabalho", "muito obrigado, tenha um bom dia", "muitíssimo obrigado, e um fim de semana daqueles", "Deus te dê em dobro, durma bem", etc. Fazem sempre isso, às vezes duas ou três vezes no mesmo jornal.

A evolução da babação
Agora ele agregaram um outro penduricalho que beira o hilário. A repórter entra ao vivo, o entrevistado ao seu lado, e a repórter (no caso da RBS, a Caroline Bortot ou a Eliane Gonçalves) antes de começar as perguntas diz mecanicamente pro cara: "Muito obrigado por sua participação no Jornal do Almoço." Dá pra ver que é decorado. O entrevistado, suando de nervoso, nem escuta. Ele está esperando a primeira pergunta combinada.

A vida imita a arte
Pois é, tá tudo combinado. O teatrinho é só pra passar paixão no ar. Daria para agradecer antes, ou depois de ir ao ar? Claro que sim, mas aí não teria graça. O que se sabe é que a moda pegou. Olha o que anda por aí:
  • No serviço: "Bom dia!", resposta: "Muito obrigado por me cumprimentar";
  • No banco, o caixa: "A gente agradece sua participação na fila sem ameaçar de Procon";
  • No bar, cliente ao garçom: "A gente agradece muito sua colaboração em ter trazido a conta";
  • No supermercado: "Muito obrigado por sua participação na cobrança das compras passando o cartão".
p.s.: obrigado por sua participação como clicante de PutzGraça!!!

março 19, 2009

Tigre pronto para se dar bem


Um caso raro de planejamento altamente bem elaborado é o que se percebe na administração casco-rampinélica, visando a conquista do Catarinão 2009.
Só o torcedor não vê.
PutzGraça descobriu isso consultando matemáticos, físicos e químicos que juram ser impossível jogar tão mal sem ser por querer. Analisando então a campanha, a coisa ficou clara: foi planejado. Impressiona o grau de estrategismo da diretoria tricolor que, ao contrário do que possa parecer, está colhendo os frutos desse planejamento. Tá dando tudo certo.
Só o torcedor não vê.
A premissa básica, a linha mestra da trajetória ao título é uma só: a decisão não pode ser no HH. O motivo é óbvio, elementar e insofismável: das três últimas decisões, 2005, 2007 e 2008, o Tigre venceu uma e perdeu duas. Ganhou exatamente aquela que disputou fora. Perdeu as duas últimas decididas em casa.
Claro como água. Debaixo dessa obviedade toda Cascão e Rampinelli traçaram seu plano. Botaram, no primeiro turno, o time no quadrangular final e o segundo turno está servindo apenas para consolidar o plano. Tá na cara que o Tigre está jogando para perder. Ou alguém acha que temos hoje só quatro míseros pontos à toa? Ou que a gente iria levar 4 do Avaí, 3 da Chapecoense, perderia pro Brusque, pro Hermann Estilingue e pro Joinvile(em casa) sem ser de propósito?
Nem a pau. Teria que fazer força. Só com planejamento se consegue isso.
Só o torcedor não vê.

março 18, 2009

Frase do dia

"Os homens se contendem pelas protuberâncias desconexas da apogética, sinlontrando a insipidez patológica das enfermidades mórbidas e farpantes, e enviperando as genetrizes macropétalas de um púcaro desnalgado e exaurido."

Rui Barbosa, de improviso, ao ser questionado sobre sua capacidade oratória.

março 17, 2009

Poupança Zero


Lula foi nos States e lá ficou sabendo (ele não lê jornal nem assiste TV) que os juros básicos deles estão fixados em zero por cento. Foi assim que descobriu que a poupança aqui paga uma remuneração abasurdamente alta, um pouquinho mais que meio por cento ao mês. E vai mexer. A idéia é chegar a zero também. Faz todo sentido, se os States que são os States paga zero, nós não podemos ficar atrás na poupança. Além do mais, o fator marketing pode ajudar. Se o Fome Zero, carro chefe da propaganda luliana, é um sucesso, por que Poupança Zero não seria? Hoje, que tem R$ 1.000 na poupança, recebe de rendimentos estratosféricos entre R$ 5 e R$ 6 por mês. Não vai mais. A tendência é zerar isso.

Apoio Global
O grande perigo já detectado pela equipe econômica é a possibilidade de evasão de depósitos. Para resolver isso, a propaganda luliana já acionou a Globo que, prestativa como sempre, mostrou reportagem no Jornal Hoje (de hoje, 17.03.2009) onde velhinhos, loiras e alguns analfabetos afirmam que não vão retirar suas economias da poupança porque isso é bom pro Brasil, pro Lula, para Deputados e Senadores, etc, etc, etc.

E nós, como ficamos?
PutzGraça não pensa assim não. Vamos sacar tudo. Na verdade, iríamos... se tivéssemos. Entrevistamos a cientista político-econômico, Dr. Graça Putzmoney, que foi taxativa ao aconselhar o saque total e irrestrito. Disse ela: "Essa fixação em zero é só primeiro passo, o balão de ensaio; a fase dois, caso ninguém reclame, é impostar um sistema moderno, já em fase de teste na Iraque e na Coréia do Norte, cujo projeto aqui se chama AntiSelic, que é remunerar ao contrário, isto é, retirar mensalmente dos poupadores o equivalente aos índices oficiais de inflação."

Genial. E assim caminha a humanidade, confiando e se lascando... pra não dizer outra coisa.

março 15, 2009

A tapação de buracos - A Faixa de Gaza da Centenário

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PutzGraça já postou aqui (Os buracos estão ganhando, em 04.03.2009) sobre a desgraça pós-chuva que arrebenta nossos amortecedores, pneus e nervos. Descobrimos agora porque a operação tapa-buracos não dá certo: o método é ruim. Não só o método (ou jeito), a matéria-prima também é ruim. Ruim não, horrível. Matéria-prima e método, um pior que o outro. Veja porque:

Matéria-prima
O asfalto tapador só não é pior que o "objetus buracandis", aquele que está fora dos buracos, o alfalto mãe, a rua ou avenida. A composição justifica a (má) qualidade: pirita do Bairro Mina Quatro, barro preto da Corda Bamba, entulho moído retirado do rio Criciúma e bocas-de-lobo, doações(não entregues) aos flagelados da desgraça de novembro, também moídas. O composto fica com cara de asfalto, tapa de fato os buracos, mas parece que, em função do último componente, uma maldição conhecida por Erosão Turbo do Morro do Baú estaria fazendo a a gororoba se esvair toda vez que chove.

O método
Já é consenso em Criciúma que o grande vilão da volatilidade da tapação é o método. É um sistema empírico que a Prefeitura importou da Faixa de Gaza. O problema é que lá eles sabem que não adiante tapar nada porque os vizinhos fazem lá com mísseis o mesmo que a chuva faz aqui. Funciona assim: um caminhão da PMC, carregado com asfalto quente (quase fervente), passa pelas ruas onde os buracos abundam. Um ou dois homens vão encima, armados de pás, e mais dois ou três seguem o caminhão a pé, armados de botas com solas duras. O caminhão não pode andar muito devagar senão o asfalto esfria antes de descarregar tudo. Então o pessoal que está encima, dando pulinhos pra não queimar os pés, vai jogando o asfalto a pasadas, torcendo para acertar nos buracos. O índice de acerto é de 10 por cento mas o choque de gestão impôs meta para aumentar a taxa para 15 em quatro anos. O pessoal de baixo, tem que correr atrás do caminhão, sapatear com as botas de saldo duro o asfalto que caiu no buraco e correr de novo para alcançar o caminhão. Dessa atividade resultou uma equipe altamente preparada, com índice de gordura corporal perto de zero.

E assim caminha a humanidade, ou melhor, corre atrás do caminhão, pisoteia e corre de novo.

março 14, 2009

Comentário de um internauta esclarecido sobre post "Papo de político" abaixo

Na insipidez patológica inerente à esta peculiar classe trabalhadora, leia-se político, acaba inevitável a contradição explicitada na infeliz declaração do Sr. Antonelli, que ao afirmar que deixou saldo em caixa na Prefeitura atestou sua plena incompetência administrativa. Isto porque o município carece de melhorias em infra-estrutura, saneamento básico, etc, de forma que nos permite concluir que os recursos públicos foram muito mal administrados em sua gestão. Com certeza, más gestões jamais servirão como exemplo e lembrança da sociedade que as elege. Ass. JRKastro.

Ideli e o atraso

As obras da 101 estão devagar, quase parando. Falta de verba, chuvas, dificuldades técnicas? Nada disso. A 101 vai estar em compasso de espera até a definição dos candidatos para o governo estadual em 2010. A Ideli sai como candidata do PT e a 101 vai virar o canteiro de obras que já foi um dia.

março 12, 2009

Papo de político

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Antonelli insiste com essa conversa de que deixou um monte de dinheiro em caixa ao sair da Prefeitura. Que cara de pau. Só falta dizer que a Prefeitura com ele dava lucro. Prefeitura e time de futebol, Antonelli, têm que dar lucro é pro povo. De mais a mais, se sobrou dinheiro por que não pagou a Criciumaprev? Hein?! Diz aí! Aliás, ao Antonelli parece adequada declarações desse tipo, pois, ele mesmo teve a desfaçatez de dizer, no apagar das luzes de seu governo, que deixava uma cidade mais bonita. Que barbaridade! O que ele fez pra deixar Criciúma mais bonita foi gastar com uma campanha publicitária que plantou outdoors na cidade conclamando todos a fazer o que cabe à Prefeitura. Vamos combinar uma coisa ex-prefeito, Criciúma não está mais bonita. Pára de falar isso. Ninguém "sente" a cidade mais bonita. A rigor o ex-prefeito apresenta, de forma mais ou menos enrustida, uma das facetas do populismo: apresentando-se como um injustiçado pelo seu partido, matraqueando realizações que ninguém vê. Como administrador da cidade, ele será logo logo esquecido.
Ah! PutzGraça não tem vinculação partidária.

março 11, 2009

Sugestões aos legisladores

Normas para melhorar o ser humano e a vida em sociedade:

Quanto às crianças:
  • Criança deve tomar vinho, quanto menor ela for melhor para a saúde e para evitar enfermidades;
  • Para que cresçam fortes, a abundância de leite na amamentação é recomendável, a exemplo do que se observa em certos animais;
  • exercício excelente para meninos é acostumá-los a baixas temperaturas. Mergulhos em águas geladas quando novos ou vesti-los com panos leves no inclemente inverno vai fortalecê-los e deixá-los mais aptos a enfrentar as agruras. Essas práticas são aconsenháveis nos primeiros anos de vida da criança;
  • Crianças não devem ser proibida de chorar e gritar, aliás, essas manifestações são um ótimo exercício físico. O ato de gritar fortalece o organismo na mesma proporção que conter a respiração em exercícios de grande esforço;
  • Aos jovens nunca deve ser permitido ouvir ou falar palavrão. Linguagem indecente deve ser evitada a todo custo. Um homem que seja apanhado dizendo ou fazendo algo proibido, mesmo que muito jovem, deve receber punição humilhante ou ser surrado;
  • Mais importante do que não deixar falar bobagem, é evidente que qualquer contato com imagem ou apresentação obscena deve ser execrada. As ruas devem ser limpas de quaisquer pornografias, as quais devem ser confinadas a templos específicos nos quais terão acesso só as pessoas maduras.
Qaunto aos adultos:

  • Deve-se estabelecer idade ideal para casamento, bem como a escolha apropriada dos cônjuges. Nesse sentido deve haver cuidado para evitar que um homem em idade fértil case com mulher que não possa ter filhos, ou vice-versa;
  • O legislador deve observar a diferença de idade entre pais e filhos. Pai muito velho e filho muito novo terão problemas de afeição entre eles. Também não pode o pai ser muito novo porque o filho não lhe terá o devido respeito, podendo haver rivalidades, disputas e conflitos no lar, por parecerem parceiros e não pai e filho;
  • A idade ideal para o casamento deve ter consonância com a expectativa de vida do homem e da mulher. Como o homem vive mais que a mulher, deve casar-se mais tarde. A união de um casal muito jovem é prejudicial à procriação, a exemplo dos animais, cujas primeiras ninhadas, por serem muito jovens, tende a ser pequenas e mal desenvolvidas;
  • A mulher deve se casar por volta dos dezoito anos e o homem aos trinta e sete. Ambos estão no auge da fertilidade e o declínio das forças sexuais de ambos ira coincidir;
  • Mulheres grávidas devem tomar cuidados especiais com seu próprio corpo, fazer alguns exercícios e usar dieta nutritiva. Como exercício, podem fazer caminhadas diárias até uma igreja, por exemplo, e rezar para que tenham um bom parto. Devem manter o espírito tranquilo, pois assim seu filho nascerá tranquilo. Os filhos derivam da natureza das mães, assim como os vegetais derivam da terra onde foram plantados;
  • Para casais com excesso de filhos o aborto deve ser facultado, desde que esse ocorra na fase da gestação onde não estão desenvolvidos os sentidos e a vida;
  • Se é prescrita idade ideal para casar, também existe para ter filhos. O limite deve ser aquela idade em que a inteligência do homem está no máximo, isto é, por volta dos cinquenta anos. Quatro ou cinco anos mais tarde a procriação deve ser encerrada;
  • Quanto ao adultério, que seja considerado abominável, para quaisquer dos cônjuges. Se acontecer durante o período de gravidez, o adultério deve ser punido com a perda dos privilégios na mesma proporção da ofensa.
A idéias parecem meio descontextualizas? Também, pudera! PutzGraça achou isso no livro "Política", de Aristóteles. Salvo um dos redatores (gagá) que queria submetê-las (as idéias) à Tati ou à Romana, para discussão na Câmara, a maioria votou para apenas postá-las.

março 10, 2009

Ulilidade pública - a placa invisível

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Na rua Augusto do Anjos, no Pio Corrêa, tem uma placa


A placa é essa


Só que ninguém vê
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PutzGraça!!!

março 09, 2009

Concidência????

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  • Frase do dia da coluna de João Paulo Messes no JM de 09.03.2009, um dia depois de um temporal:

"É duro ver que boa parte do que fizemos com a operação tapa-buracos foi embora com a chuva. Virou dinheiro jogado fora."
Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma.

  • Blog PutzGraça!!! Criciúma no divã, post de 04 de março de 2009, que trata do problema dos buracos, parte final:
"Cabe ao prefeito agora dar um choque de gestão no problema. Se não fizer, estara no noticiário oficial, após a próxima chuva, que 'a prefeitura gastou o que não podia pra tapar os buracos da cidade...' "



março 08, 2009

Palmeiras e Corinthians

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Sabe quem perdeu o gol histórico do Ronaldo? Marcão. Estava de costas pro fenômeno.

março 07, 2009

Distintivo

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O blog Esporte Fino fez uma pesquisa para eleger o escudo de time de futebol mais bonito do mundo. O grande campeão foi... o do Botafogo do Rio. Confira os primeiros 50 diretamente em www.esportefino.net.

março 06, 2009

Pááááára Barrichello


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Por que Rubinho não pára? A terceira idade chegando e ele atracado desesperadamente na disputa por um assento na ex-Honda (até a equipe já pulou fora). Pra que? Para correr atrás da gurizada de quinze ou dezesseis anos a menos? Para buscar resultados nunca dantes alcançados, inclusive quando corria com equipe de ponta? Para quebrar mais 30 vezes o recorde de número de largadas?
É, meu velho. O mesmo drama de qualquer trabalhador que não se prepara pra parar. Irônico, justo Barrichello que não fez outra coisa na F1 senão parar.

março 04, 2009

Os buracos estão ganhando

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Não tem jeito, asfalto em Criciúma só aguenta até a próxima chuva.
Os remendos (famosas operações tapa buracos) são de uma eficiência
medíocre, pra não dizer ridícula. Por que? PutzGraça fez análise rigoro-
sa do problema, usamos Brainstorm, Gráfico de Pareto e, nas últimas,
aplicamos um Diagrama de Causa e Efeito na veia e, pasmem, chegamos
a uma conclusão assustadora: alguma coisa está errada. É. Tem que estar
errada. Só a prefeitura não vê. Não pode ser assim. Asfalto é a evolução
dos tempos, a modernidade, o segundo grau do calçamento, a pós-gradu-
ação do areão, o mestrado das estradas de terra. Como é que pode durar
só uma chuvarada? O próprio calçamento aguenta mais. De quem é a cul-
pa? Em última análise, do prefeito. Em primeira (análise), dos técnicos
que insistem em aplicar uma técnica duvidosa que prima por jogar dinhei-
ro fora. Cada operação pós-chuva come uma grana sempre alardeada pelo
executivo. Pois bem, se eles, os técnicos, erram e insistem no erro, cabe
aos líderes observar isso. O prefeito tem que tomar frente o ver o que está
errado na sua administração e apelar de pronto para medidas corretivas.
Então tá. A culpa é do Salvaro. Atenuantes? Duas. Chegou agora é uma, os
outros todos cometeram o mesmo erro é outra. E só. O Salvaro tem que
mudar alguma coisa no processo (ou as pessoas que o conduzem). Asfalto
é feito para durar. Tem um estudo publicado no Jornal da USP, em 2001,
referindodo-se ao mesmo problema, verificado na cidade de São Paulo, que
põe o dedo na ferida. Alguns tópicos:

- Quando os buracos se abrem em vias públicas a partir da água significa
que o asfalto já estava com problemas, eles não se abrem da noite para o dia;

- A mobilização do poder público no sentido de empreender operações “tapa
buracos” é comum, mas esconde o principal: são ações emergenciais que indi-
cam falta de conservação por longo período. Ou seja, em qualquer tempo, de
nada adianta pavimentar sem cuidar e manter;

- Normalmente, o material utilizado preenche o buraco, sem acabamento, tor-
nando o espaço vulnerável a deslizes e rupturas. O certo seria cortar as bordas,
delineando figura geométrica regular e, depois, preencher com material bom
em temperatura certa, aumentando assim a durabilidade;

- Um equívoco que os técnicos da prefeitura não desconhecem é o uso inade-
quado de asfalto - cada local exige produto apropriado;

- O técnico precisa saber como tratar o problema. Se o pavimento está fixado
em base ruim, dará problemas sempre;

- E custará mais caro: estoura, trinca, reveste-se e terá de ser reforçado todo
o tempo, para que sua vida seja prolongada.

Aí está. PutzGraça fez sua parte. Cabe ao prefeito agora dar um choque de ges-
tão no problema. Se não fizer, estara no noticiário oficial, após a próxima chuva,
que "a prefeitura gastou o que não podia pra tapar os buracos da cidade..."
BlogBlogs.Com.Br

Esquina perigosa

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Palamedi Milioli com Victor Meireles. Até morte já ocorreu ali. Batidas
incontáveis.
PutzGraça constatou um problema naquela esquina (que está repas-
sando à Criciúmatrans). A rua Victor Meireles, sentido Esucri/Paço Mu-
nicipal é a preferencial. A rua Palamedi Milioli, sentido Net TV/avenida
Centenário, não. Que trafega na Palamedi Milioli, vindo da Net TV para
a Centenário, corre um grave risco ao chegar naquela esquina.



Ali há uma placa de "pare" no lado direito da rua (rua de mão única) que
em alguns períodos do dia é encoberta por caminhôes que descarregam
no comércio existente justamente na esquina (vide fotos). Quem chega
no cruzamento, nessas horas, não vê a sinalização e tende a passar sem
parar porque a rua não tem desnível, ou seja, dá a impressão de ser a
preferencial.



PutzGraça, cumprindo seu espírito cívico comunitário, submete à Criciú-
matrans a sugestão e a necessidade de instalar uma outra placa de "pare"
no lado esquerdo da rua. Acidentes serão, assim, evitados. No mínimo não
ocorrerão por falha de sinalização.

março 03, 2009

Criatividade devagar



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Criatividade não é uma coisa que se sente em Criciúma. Não se vê nas ruas, não se vê nas ações, no esporte, nas obras, não se vê na arquitetura. Obras e arquitetura, ou arquitetura das obras, é onde a criatividade mais se esconde. Salvo casas particulares que novos ricos constroem com base em modelos de revistas, muitas escondidas por muros altos (a beleza delas é presumida ou é exclusiva para os donos e convidados), o que se vê é um amontoado de prédios com aparência de caixotes enfileirados à moda de condomínios chineses. Até na área pública a arte some. Têm-se que buscar exemplos em iniciativas remotas como o Parque Centenário (prédio da prefeitura, monumento das etnias, teatro Elias Angeloni e Ginásio Municipal), inaugurado em 1980 (há 29(!) anos) e... (a redação do PutzGraça tentou lembrar outra e não achou) só. Até o Centro de Eventos, construído nas imediações há cerca de dois anos merece atenção pelo mesmismo. Os terminais urbanos parecem barracões cobertos de zinco. Que coisa! Ali estava uma oportunidade para criar algo que chamasse a atenção, afinal a idéia do sistema viário chamou muito a atenção. Mas Criciúma é Criciúma... Saindo da coisa pública, na privada têm-se o que está dito acima – prédios iguais, casas escondidas, lojas e shoppings feias, etc. Detalhe, aqui as exceções são duas: o Edifício Lúcio Cavaller (foto à direita), com seus 25 andares, inaugurado em 1982 (há 27(!) anos) e o Edifício Millenium, centro de saúde, contruído pela Fontana e entregue em 2002. Estes dois dá pra mostrar aos parentes que nos visitam. Os preciosistas vão citar um ou outro prédio na Praça do Congresso, mas, será que eles levariam os parentes pra ver?
Pública ou privada, a criatividade é um atributo de possibilidades ilimitadas que parece só ser exercido fora daqui. Florianópolis, Curitiba(apelamos!), Gramado(tudo bem, é outro estilo), enfim, primam por ter o que mostrar. Por que Criciúma tem que ser pior?

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O FERBUTZ

À procura de sua própria ancestralidade PutzGraça constatou que tem origem universitária. É, tem nível. Descobrimos que nosso DNA foi forjado, no sentido de constituído, nas salas do curso de Direito da Unesc. A turma 99/03 editava O Ferbutz, jornaleco irreverente, escrachático, besteirótico, politicamente incorreto, tendencioso, parcial e outros adjetivos elogiosos que corriam nos corredores, que não nos diziam diretamente mas que a gente sabia. O Ferbutz fez tanto sucesso que os editores propuseram transformá-lo em livro, no final do curso, mas a comissão de formatura e todos os demais acharam isso uma idéia absurda, pretenciosa e ridícula. Percebemos ali uma sutil falta de apoio e abortamos o projeto de pronto.

Você pode conferir aqui todas as edições do Ferbutz:

O Ferbutz nr. 01

O Ferbutz nr. 02

O Ferbutz nr. 03

O Ferbutz nr. 04

O Ferbutz nr. 05

O Ferbutz nr. 06

O Ferbutz nr. 07

O Ferbutz nr. 08

O Ferbutz nr. 09

O Ferbutz nr. 10

O Ferbutz nr. 11

O Ferbutz nr. 12

O Ferbutz nr. 13

O Ferbutz nr. 14

O Ferbutz nr. 15

O Ferbutz nr. 16

O Ferbutz nr. 17

O Ferbutz nr. 18

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O Ferbutz nr. 27

O Ferbutz nr. 28

março 02, 2009

O início de tudo

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Atenção! Atenção!

Frase do dia:

"Mais importante do que quem disse é o que está dito."