abril 22, 2009

A Globo e a crise do vôlei

  • Finasa encerra patrocínio e fecha o vôlei feminino de Osasco.
  • Brasil Telecom encerra patrocínio e fecha o vôlei feminino de Brusque.
A Globo culpou a crise internacional, fez uma reportagem emocionante no JN mas... e o mea culpa?
.
Finasa, Brasil Telecom, Cimed, Rexona, Malwee e outras, são empresas que decidiram investir em esporte de alto nível como estratégia de marketing. O Brasil agradeceu penhoradamente e a Globo fez a sua parte: "Grande idéia! Só que a gente não vai falar o nome de vocês nunca." Foi o padrão Globo de qualidade ferrando apoiando a iniciativa.
.
Criou-se assim um faz de conta absurdélico, escrotológico, onde Santa Catarina inteira conhece por Malwee o que a Globo chama de Jaraguá do Sul, o Estado chama de Cimed e a Globo de Florianópolis, o Brasil conhece por Rexona o que a Globo insiste em rotular de Rio de Janeiro, e por aí vai.
.
O departamento de marketing dessas empresas verte lágimas de felicidade, todo dia, por sentir algo do calibre da rede empurrando seu projeto nacional. É tanta alegria que estão agora tirando um pouco (o time) para gozar o que foi plantado.

.

3 comentários:

  1. Ouve uma época em que a Globo falava o nome dos times.Com patrocínio e tudo,não sei porque essa frescura agora.

    ResponderExcluir
  2. Se rolar uma analise e uma descrição de perfil tão boa quanto a do blog, eu vou pensar em convida-los.

    ResponderExcluir
  3. Acho que a globo ficou com medo de perder minvestimento em propaganda, já que com o marketing esportivo essas empresas ganhavam bastante destaque na época que o ricardo citou ali. Além de não dizer nomes a globo também cortou metade da cabeça dos entrevistados nas coletivas para evitar aparecer o painel com os patrocinadores. Se continuar assim, daqui a pouco aparece só a boca de quem está falando e uma legendinha: esse é o fulano de tal do time tal... Se bem que agora eles colocam a marca do patrocinador no microfone... sempre há um jeitinho :D

    ResponderExcluir