abril 30, 2011

IRRF e o velho ranço de repartição pública

Irrf-fechada

Imposto de Renda, este ano, só via INTERNET.

Prazo para entrega de IMPOSTO DE RENDA – 30 de abril. Todo ano é assim.

30 DE ABRIL, este ano, caiu no sábado.

SÁBADO, para Repartição Pública, é sagrado: FECHA (fecha também todo domingo, feriado, quinta-feira santa, segunda de carnaval, sextas inter-feriados, etc).

Resultado: INTERNET fechada no sábado (30 de abril) para entrega de Imposto de Renda.

PutzConclusão: não adianta recursos modernos onde as ideias velhas estão encalacradas.

abril 29, 2011

Lei de KiaMurphy

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Não importa que você seja o primeiro a chegar, o último da promoção já foi vendido.

-- Mas a gente tem um modelo mais completo pra pronta entrega.

Putz pê-ésse: esse descasamento propaganda/realidade é história real contada por um casal que não quer aparecer.

Esse é bala

Elantra

Um carro desses a gente tem que comprar. Ele não existe (não foi lançado ainda), mas já é campeão de preferência. Olha só a pesquisa do além que fizeram na internet… Ele matou a pau na preferência. Não existe e é o preferido. Ganhou até do Civic 2012 e do Corolla 2012, que também não foram lançados.

Pesquisas em geral a gente sabe que é fria. As da internet nós punha fé. Não mais. Com essa, internauta mostra que também é meio fora da casinha.

Parece assim…

Das opções abaixo, escolha a que você gosta mais: 

(     ) Prefiro a Copa 2014, no Brasil, muito melhor que a de 2018 na Rússia

(     ) Sou mais a Olimpíada do Rio 2016. A de 2020 não chegará perto

(     ) Prefiro eventos para daqui a mais de 10 anos

Mundialito de pênaltis

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Promoção do blog ERASOPAPEL.

abril 28, 2011

Saúde tintim!

Saúde! Tintim!

“Precisamos fazer.” Tradução: não vai ser feito nada.

Para Marcão…

"Precisamos fazer" vem de verbo do passado "Nunca será feito". (Prof. GUIDO do Energia - Vulgo Deus)

O estilo Kate Middleton de se vestir

Estilo Kate Middleton de se vestir

Só se fala em Kate Middleton. E do casamento com o príncipe. Ah! E das roupas da Kate.

O que todo mundo diz é que ela tem um estilo inconfundível. Dizem que esse estilo inconfundível está gerando moda no mundo inteiro.

A foto acima mostra a Kate em momentos diversos. Nossa! Quanto estilo. Ele se veste dum jeito que é fatal: realmente, há estilo na moça, só não vê quem não entende nada de roupa. Ou de nobreza.

É muito estilo. Ela é um poço transbordante de estilo, é maravilhosa, é isso e aquilo, mas é plebeia. Plebeia é plebeia. Se fosse aqui a gente diria pobre é pobre. Olhando bem as fotinhos acima é possível perceber o inconfundível do estilo da guria: estilo de shopping. Ela é estilosa, mas as roupas são de shopping. E olhe lá. Roupas assim aqui tem de monte. Aquele vestidinho da direita tem um igual no brechó ao lado da rodoviária.

Na real mesmo, estilo ela teve foi pra fisgar o príncipe. Aqui seria tachada de Maria Carruagem.

abril 27, 2011

Ô festão

Centralização-1

A frase a seguir é interessante:

“A coisa mais maravilhosa do mundo é ser político no Brasil. Já pensou poder fazer o que quiser sem qualquer preocupação com gasto?”

A gente tinha essa frase aí em mente mas não havia um exemplo preciso pra clarear bem. Tá, tinha um calhamaço de exemplos, mas esse aí, além de tudo é até engraçado pela desfaçatez. Ninguém tem mais preocupação em enrolar um pouco. O Colombo pingou a gota extra.

A gente elege deputados estaduais para nos representar junto ao governo. São 40 deles. Aí o nefasto Luiz Henrique (santo padroeiro das aposentadorias rápidas) vem e cria as Secretarias de Desenvolvimento Regional. São 36 SDR’s mais 01 escândalo (quando elas foram parar no banco dos réus).

A rigor, a rigor, mais descentralizado impossível. O Governador e a cambada de Secretários (23 deles), assim como os Membros da Administração (outros 26) poderiam ficar lá. Em Floripa. Tem representante demais espalhados pelo Estado pra informar pra eles tudo o que precisam saber.

Mas não. Eles vêm. Vêm e vão visitar todas as outras 35 SDR. Agora pega essa turma toda, mais assessores (não pensem que eles vêm sozinhos – nem vamos falar de esposas e sogras)… Vai dar umas 150 pessoas. Pega a diária dessa turma toda e multiplica por…

Nem dá pra continuar. Deu um estresse…

Tá loko!

abril 26, 2011

Água no bife

Agua-no-bife

É sério, deu na Playboy: a água que se gasta para fazer um bife daria pra tomar 50 banhos.

Ou a gente não entende nada de bife ou a Pleba não sabe o que é banho.

Casan é uma mãe

Casan-maezona

Deu no jornal que Walmor de Lucca (ex-presidente) garante ter saneado financeiramente a Casan. Também deu que ele não conseguiu implantar um 0800 decente (que funcione).

Leitura:

1 – Fazer a Casan dar lucro: INTERESSE DE “POUCOS” (além disso, cá pra nós, mamão-com-açúcar, é só plantar reacomodação de tarifas [neologismo metafórico para aumento] e depois… colher. Rende muito e não dá trabalho. Nem concorrência têm).

2 – 0800 decente: “INTERESSE” DE MUITOS. Dá muito trabalho e só rende incomodação.

Pra os que acham que o Putz só malha a Casan, aqui tem elogio.

abril 25, 2011

Heriberto Hülse: futebol de Série B, preços de Free-Shop…

HH-preços-no-topo-da-tabela

As fotinhos acima foram sacadas no Giassinho. Prestem atenção, porque elas têm a ver com as agruras da torcida do Tigre, em campo.

A primeira delas (fotos) mostra o preço de uma bambona de 2,5 litros de uma famosa marca de refri.

A segunda é de um copinho de 200 ml de conhecida água mineral da região.

Com dois litros e meio de Coca-Cola refri, consegue-se 5 (cinco!!!) copos de 500 ml. Tipo, 5 vezes 500 ml = 2,5 litros. Pegou? É complicado, mas dá pra sacar.

Pois, pasmem, cada copo de refri é vendido no Heriberto Hülse por R$ 3,00!!!!!! Uma bombona de R$ 3,09, vai pra campo a R$ 15 !!!!!!!!!!

A água não é tão salgada. O mesmo copinho de 200 ml, sai por R$ 2,00 no HH.

Se essa matéria-prima fosse adquirida no Giassi (não deve ser – eles compram no atacado e mais barato) o roubo lucro seria de:

  • Coca-cola famoso refri..……………… 400%
  • Conhecida água mineral………………. 300%    

Ah! O picolé Esquimo numa tacada subiu 25%.

É, torcedor, é dura a vida de campo. Vai-se lá pra contribuir, apoiar o time e o assalto come solto. Isso é que é explorar a torcida. Não basta a gente ser espoliado todo dia na gasolina (citada só pra constar – não há nada que ligue gasolina a Tigre), agora isso.

Tudo bem se o Tigre for campeão, a gente tira na urina, senão…

Putz pê.ésse: Nem tudo é assalto caro no Tigre. Olhe só a super promoção que descobrimos agora no Portal do Tigre: “Adquira sua camisa oficial do Criciúma Esporte Clube de qualquer lugar do mundo. Por R$ 245,00 + frete.

abril 23, 2011

abril 22, 2011

A gasolina dos espertos

Gasolina-roubo

Sobre o post “Onde a gasolina é mais cara”, abaixo, Maria dos Horrores Placebo comentou assim:

A gasolina mais cara do Brasil é a da Bahia a R$ 2,92. A nossa a 3 real é o quê??? Roubo?

Piada de político

Maluf

Veio por e-mail. O Putz não adere fácil a texto pronto, mas não resistimos. Postamos em sinal de protesto. O que se faz com o político brasileiro é uma maldade.

Putz pê.ésse: não achamos graça.

*****

Em Lisboa.

Ministro brasileiro visita ministro português. Concluída a parte formal, o português convidou o brasileiro para jantar em sua residência. O ministro daqui espantou-se com a bela vivenda do de lá, em bairro chiquérrimo, com piscina, vasto jardim e garagem repleta de carrões. Então, perguntou:

-- Com um ordenado que não chega a cinco mil euros, como é que você conseguiu tudo isto? Já eras rico antes de entrar para o governo?

O ministro português sorriu, chamou o brasileiro para uma janela:

-- Estás a ver aquela auto-estrada?

-- Sim.

-- Pois ela foi construída por 100 milhões de euros,  mas na verdade só custou 90... entendeste?

-- Sim.

***

Em Brasília.

Semanas depois, o Ministro brasileiro retribuiu a cortesia e convidou-o
para jantar em sua residência: um palacete com 3000 m2, varandas voltadas para o poente, jardins orientais, piscinas em cascata, quadra de tênis, campo de futebol- society, heliporto e um corpo de 55 empregados. Pasmo, o português não acreditava no que viam seus olhos e gaguejou:

-- Como é possível um homem público manter uma mansão assim?

O brasileiro levou-o à janela:

-- Está vendo aquela rodovia?

-- Não...!!!

abril 21, 2011

Onde a gasolina é mais cara

Jornal da Globo, ontem…

Gasosa-cara-1

Gasosa-cara-2

Gasosa-cara-3

 

Enquanto isso em Criciúma…

Gasolina-cara-3real

Mais vereadores: causa própria de suplentes

Vereadores-21

Sobre o post "Câmara inchada", abaixo, atenção para o comentário da Raquel:

Eu estava lá no dia da votação. 4 dois 8 votos a favor foram de suplentes. Então por que vocês acham que foi aprovado? Suplente quer ser vereador, e só está lá porque o vereador titular está licenciado ou assumiu outro cargo melhor. Sendo assim, se aumentar o número de cadeiras eles tem mais chance de se eleger, e não dependem de licença de titular. Além destes votantes, estavam presentes também os urubus carniceiros: ex-vereador de 1900 e não sei quando, ex-vice prefeito de partido forte, es-secretário sei lá eu do que... tudo torcendo e fazendo o gestinho com a mão "Ei! faz um 21!!"
Agora tem lugar pra todo mundo! Estou até pensando em me candidatar também, e se possível vou começar minha campanha aqui no PutzCri. E aí? Quem vota em mim???

abril 20, 2011

Apocalipse now

Serguei

Perguntaram (na ISTOÉ) se o Serguei era gay. Olha só a resposta do alma penada:

“A minha alma é de puta. Sou pansexual. Vivo com o espírito nu. Sempre gosto de estar pelado. Tive milhares de amantes. Minha virilidade é de um homem de 30 anos. Sem sexo, fico nervoso. Recentemente, numa tarde de verão, aconteceu um episódio fascinante: andava pelo mato quando vi um cajueiro lindíssimo. Encostei na arvore e comecei a fazer amor. Gozei enlouquecidamente. Minha vida é assim. Adoro beijar na boca.”

O fim está próximo. E vem em forma de grandes lábios inchados. Não se pode deixar isso. Tem gente normal que lê. De menor, pode ler. A gente lê e não acredita.

Câmara inchada

Aumentou para

Vereadores

O Putz, não. Agora é torcer contra aumento de repasse.

abril 19, 2011

Não ao aumento de vereadores

diga não

Romanna Remor comentou assim a postagem "Vereadores, manchetes, submanchetes, pleonasmos e ...", abaixo:

Caro CEO Putz e amigo anônimo (comentarista da post), mantive, desde o início do debate, a mesma posição. Sou contra a atual proposta do aumento do número de vereadores, seja para 13, 14, 14 ...ou 21. De que adianta aumentar algo que não funciona como deveria? Precisamos melhorar a atuação do Legislativo - com mais sessões, mais tempo de análise séria e profunda de projetos e problemas da cidade, reforma do regimento, maior comprometimento, e por aí vai. Para mim, há uma inversão de valores: o debate para aumentar a qualidade da atuação do legislativo tem de preceder o da quantidade!

Não ao aumento de vereadores

diga não

Sobre o post "Vereadores, manchetes, submanchetes, pleonasmos e ...", abaixo, Walter disse...

Eta imprensazinha essa nossa né?
Seja a oficial, a marrom ou mesmo aquela cinzenta......(até os blogs) tudinho igual....até parecem políticos...
Taí, estão afirmando que os ditos ""edis"" vão aprovar o aumento do número de vereadores....Bem na ""MOITA"".
E...ninguém diz nada..Se fala, fala "à boca pequena"...
Até o Adelor, que sempre pareceu um Jacaré - todo mundo diz que ele tem a boca de trombone, até ele, tá meio quieto, não obstante ser o único ainda a divulgar pequenas noticias sobre o assunto. Ele.. que é sempre a última esperança... Gostem ou não!
E o seu Putz???? O que faz??? Nada.... até parece que....
Tem que encher a Câmara de ""ELEITORES"" - Botar a boca no trombone - Berrar - berrar mesmo, e ser contra!
Cadê os estudantes Universitários? Tudo a favor?
Cadê aqueles que fazem um monte de greve? Tudo a favor?
E nóis aqui, pagando IMPOSTO pra sustentar nossos representantes....
Isso É BRASIL!

Vereadores, manchetes, submanchetes, pleonasmos e piadas

Camara-quer-mais-vereadores

Essa parte aí ficou clara e coerente (a da manchete acima). Políticos quererem mais vagas parece até pleonasmo. Quando se fala vagas entenda-se cargos, que é outra palavra diretamente ligada a políticos. Políticos e cargos são coisas que se atraem. Eles curtem muito isso, não só os cargos propriamente ditos, mas discuti-los, anuncia-los, cozinha-los, anuncia-los de novo, e etc. O Raimundo passou os 100 primeiros dias de governo só fazendo isso (e não acabou).

Então. Voltou à tona o aumento de vereadores,  que convenhamos, devemos interpretar com fato consumado. Não existe a menor dúvida que o que era antes vai voltar. A discussão (da manchete) faz parte. Só aumentar, sem cuspe, pega mal. Discute-se, decide-se e, depois, avisa-se que é a melhor solução pra cidade-se.

Camara-sem-repasse

Aí veio essa incompreensível submanchete. Muito incompreensível, Aliás, horrorosamente incompreensível. Por que essa informação está ali? Porque dizer que “repasse para a câmara não deve aumentar”

A gente lê qualquer coisa e, ao menor sinal de estranheza, luzes piscam. Acendeu um holofote estroboscópico amarelo, aqui nas internas, com essa cavernosa submanchetinha do repasse. 

Esse assunto é tão complexo que o Putz teve que submeter. A gente sempre submete, conforme a complexidade do objeto. Conforme a complexidade, que vai de zero a nove na escala Putz, manda-se a análise de um time que vai de Chutador a Especialista, passando por Palpiteiro e Assessor. Dez na escala, vai pra mesa-redondo (discussão no bar da Praça Nereu).

Essa era complicadérrissima mesmo. Precisou de mesa-redondo. Primeiro achou-se que era piada. Piada no sentido de piada mesmo. Para fazer graça. Pensando bem é engraçado mesmo. Criciúma tinha 21 , reduziu pra 12 e, heureca, não reduziu os gastos. Agora, voltando pra 21, vem alguém e diz que não aumenta?

Seria engraçado se eles não fossem capazes. Na mesa-redondo, analistas já mais calibrados, alguém chamou a atenção para o “não deve” da manchete. REPASSE DA CÂMARA NÃO DEVE AUMENTAR. Vai aumentar. “Não deve” é diferente de “não irá”. “Não deve” quer dizer “pode”. Capiche?

Preparem-se para o aumento.

No final, restou apenas uma dúvida: se a frase contém mensagem subliminar, se é esperteza, aviso, indireta nos queixos, ou é tudo.

E daí? Rimos ou choramos?

abril 18, 2011

A velho truque da viagem oficial

Prefeito-na-mamata

Você lê uma notícia dessas e a primeira coisa que passa nessa cabeçona torturada é…

Mamata 

Maldita dúvida. E ninguém pode culpar a gente por pensar bobagens. Somos provocados. Todo dia a gente vê coisa. “Prefeitos fazem turismo com dinheiro público”, no Google, dá aproximadamente 408.000 resultados em 0,25 segundos.

Mas nesse caso da manchete (JM,14abr, pg. 4) não é. O prefeito de Orleans vai pra lá (Europa), levando esposa e vereadores, porém arguiu um detalhe que elimina qualquer presunção de mamata:

A VIAGEM É OFICIAL

Vai oficialmente, passando por grandes centros turísticos como Alemanha, Portugal, Espanha e França, lugares estes onde existem estudantes de Orleans. O prefeito vai conferir se os caras estudam mesmo.

Viu? Não é mamata. Viagem oficial é interesse público. Orleans precisa muito dessa viagem.

Porém, num certo momento cruel após a notícia descer rasgando a garganta, mesmo descartada a presunção de mamata, a suspeita nos assalta: porque prefeitos nunca viajam em viagem NÃO oficial? 

Fácil: porque não faria sentido. Seria um desperdício. Que maluco iria com dinheiro próprio se pode ir com o dos outros? Um cara desses rasga dinheiro, né? Não iríamos querer pra prefeito.

Fica claro, então, que uma viagem oficial não é necessariamente mamata. Às vezes é, mas nem sempre. A gente duvida porque já aconteceu.

Na real, na real mesmo, se existisse uma cartilha que ensinasse como fazer turismo às custas dos otários do erário, esse lance de VIAGEM OFICIAL seria o artigo primeiro.

Putz pê-ésse: Só pra constar, oficialmente falando, o nosso – Salvaro, está indo pra lá também. Ano passado ele foi ver o Barça.

abril 17, 2011

Descubra o erro

Meio-dia-almoço

Pedestres, se virem

Pedestres

Seu Putz,

Sabe como é que é né. Dizem que a gente só sabe reclamar, mas deixa pra lá, elogiar é para os outros e para os puxa-saco. Mas como não criticar quando se recebe uma resposta dessas da própria polícia.

Tenho passado diariamente ali pelo Angeloninho fogueteiro, aquele que cismou de pegar fogo, acho que foi porque estava trabalhando muito já que o irmão rico estava fazendo plástica, e agora não dão uma repaginada no que sobrou daquele pobre explorado.  Mas vamos ao problema. Vou trabalhar próximo ao hospital São José e passo a pé por ali e sou obrigado a transitar pelo meio da rua já que espaço destinado aos pedestres virou estacionamento de bacana que sai e deixa o carro com o pisca ligado obrigando os pedestres a passar tirando fino dos carros que vem  em grande velocidade rumo ao centro. Liguei diversas vezes para a policia e da ultima vez, para minha surpresa me retornaram a ligação com a seguinte versão; ALI NAO TEM PASSEIO PUBLICO, É LOCAL DE ESTACIONAMENTO, O PASSEIO É NA PARTE INTERROMPIDA. Ora bolas se lá é área particular não pode ser publica e se for publica não pode estar cercada pelo Angeloni. O que quero saber é por onde devemos passar com segurança. Ou teremos que disputar espaço a tapa com os carros???

Roni

Como faço pra pegar a 101?

Rua-Ararangua-1

Rua-Ararangua-2

Caro Putz,

Estou escrevendo pra vocês porque esse é um assunto que pega mal pra cidade. Eu estava caminhando pela Álvaro Catão (subida para Siderópolis) e parou uma caminhonete com placas de Porto Alegre pra pedir informações:

-- Como faço pra pegar a BR-101?

Eles me disseram que vinham do Centro, pela rua Araranguá (não disseram o nome da rua, mas era essa). Como se vê, apesar de a cidade ter melhorado muito sua sinalização horizontal, essa é uma falha importante. Imagino que muitas pessoas passam por isso.

Putz pê-ésse: já repassamos à ASTC.

abril 16, 2011

Soltas à bordo e a Teoria das Janelas Partidas

Mirian comentou assim a postagem “Soltas à bordo”:

Sobre o post com a foto do kiko , eu já dei minha opinião como anônima, mas fui buscar algo mais concreto e impactante e achei bem explicada . Acho q/ vale a pena ler até o final , uma vez q/ como dizia o pequeno Príncipe "somos responsáveis pelo q cativamos" ou pelo q/ divulgamos, ou pelo que opinamos, etc. etc. etc. 

Abraços

Mirian Cardoso

***

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social.   Deixou dois automóveis abandonados na via pública; dois automóveis idênticos, da mesma marca, modelo e até cor. Um deixado no Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e o outro em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.
Dois automóveis idênticos, abandonados em dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada lugar.

Resultou que o automóvel abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, o automóvel abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando o automóvel abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.

O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o do Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem a ver com a psicologia humana e com as relações sociais. Um vidro partido num automóvel abandonado transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que o automóvel sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.

Se se quebra um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o conserta, muito rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são punidas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor aos gangs), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: grafites deteriorando o lugar, sujeira das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno delito, conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, o prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa como uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia.

De fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero. Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.
Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

abril 15, 2011

Soltas à bordo

Seu Putz,

Olha essa. Parece uma plotagem, um comercial (sem legenda). Tipo, eu ando de ônibus e sou feliz.

Crianças-no-ônibus-4

Mas não é. 

É o retrato da irresponsabilidade no transporte de crianças.

Kiko

abril 14, 2011

Tilt

No JA:

Diogo-Oliveira

Diogo???

No JM:

Joao-Luiz-Nassif

Luiz???

abril 13, 2011

BR-101 , uma história de enrolação.

BR-101 a caminho do recorde mundial. A estrada que mais demorou a ser concluída em todos os tempos.

Ontem, mais uma audiência, mais uma etapa da enrolação.

Rua Urussanga

Bom dia,

Conforme solicitação enviada por e mail, a poda da árvore e a substituição da placa já foram executadas na rua Urussanga, dia 12/04/2011.

Obrigada,

Renata - Atendimento - ASTC
(48) 34623800

abril 12, 2011

Placar fail

Globo Esporte (RBS), ontem:

Palpite-placar-fail

Diz a Suyanne: Avai X Marcílio. Eu e o Guga cravamos o placar.

Beleza. Mas quem ganhou foi o Avai.

A magia do Supremo

Ficha-suja

Não é atoa que tem esse nome, não é atoa que é habitáculo de deuses. Supremamente, num passe de mágica, transforma condenados em líderes fortalecidos e respeitados.

O Putz já abordou o tema no passado. Agora, lemos na coluna da Karina Manarin que o Pizzolatti “pode voltar à Câmara Federal e consolidar-se como líder político no Estado.”

Só por deuses uma coisa dessas. Num momento, um condenado em segunda instância impedido de concorrer; no outro, a lei da Ficha-Limpa só vale para o ano que vem e, milagre, os caras pegos por ela passam a ser santos.

abril 11, 2011

Tigresas no U2

Tigresas-no-U2

Direto do blog Jacaré Banguela, meninas de Criciúma que se depilaram (o braço) pro Bono autografar.

Advogado de ouvinte

Radio-ao-vivo

Nota na coluna do João Paulo Messer:

“Ouvinte indignado com a insegurança no Rincão, liga pra rádio e diz no ar que ‘tem polícia da praia que de tão velho está com os dentes caindo.’ A PM da região ficou tão injuriada que já avisou: o ouvinte será processado.”

***

Temos um assessor para assuntos de declarações ao vivo, no Putz. Ele tem bacharelato em Direito Radiofônico com pós em Injúria. Perguntado sobre que tese usaria para livrar a cara defender o ouvinte acima, disse que seria assim:

-- Meu cliente é inocente. Nega todas as acusações. Em nenhum momento meu cliente declarou o que está gravado. Vou requerer perícia do telefone, microfone, do CD e exame toxicológico (bafômetro) do radialista. Vou alegar má-fé. Armação explícita com viés de má-fé da PM em conluio com a rádio. O Programa era ao vivo e já existe CD com gravação da conversa. Gravaram porque? Porque tinha um complô armado contra meu cliente. Subsidiariamente e alternativamente, arguirei mais duas teses. Nas subsidiárias, vou arguir a lei da gravidade. Tudo que sobe cai. Dentes caem. Vou alegar que o PM em questão não tinha escovação regular. Isso provoca a queda. Vou requerer perícia odontológica. Dente sem escova fica velho. O dente era velho, não o PM. Não há injúria aí. Nas alternativas, vou provar que meu cliente agiu em legitima defesa. Ele é atacado em seus direitos e atira pra se defender com as armas que tem, no caso, a matraca afiada. Data vênia, a inocência está no ar. E será provada.

abril 10, 2011

É vero

Mosquito-SOS-Tijoladas-Preserve-o-Mosquito

Sobre o post "Desconstrução do que se vê (ou ouve)", abaixo, Amilton Alexandre comentou assim:

De tijolos eu entendo.

visite www.tijoladas.info

abril 09, 2011

100 anos de futebol e uma imagem que diz tudo*

Cem-anos-de-futebol-6

A humildade nos impede de dizer mais.

Cem-anos-de-futebol-3

Zé Dassilva e Emerson Gasperin…

Cem-anos-de-futebol-1

…autografando no Redondo, hoje de manhã.

(*) A conquista da Copa do Brasil, em 91.

abril 08, 2011

Só para a fina flor?

JM-mamamia-3

Ideia cheia de boas intenções na sobrecapa do JM de hoje. Não deveria reservar uma cota na foto para afros e suburbanas?

Desconstrução do que se vê (ou ouve)

Tá a fim de fazer turismo em Londres?

Vimos no JH da Globo reportagem sobre a reabertura do Saint Pancras Renaissance Hotel de Londres, já eleito como novo marco turístico da cidade. Tipo, se você não pode parar lá, pare para vê-lo.

Hotel-StPandras-Velho

Hotel saint pancras-1

Hotel Saint Pandras-2

Olha o que foi dito sobre a belezura:

  • Fundado originalmente no século XIX (1.873)
  • 19 anos fechado
  • 10 anos de reformas
  • Custo total (das reformas): R$ mais de 500 milhões
  • Tijolos todos restaurados, um por um
  • Diária mais barata: R$ 650
  • Suíte presidencial: R$ 26.000

Pois é, mas não é sobre hotéis este post. Nem sobre turismo.

É sobre tijolos. Sabe aquela compulsão masculina da busca de sentido (no sentido de coerência)? (Mulheres também têm, mas numa frequência estranha aos masculinos, a qual… esquece – isso é assunto pra outro post). 

Então. A gente estava lá, estarrado no sofá, vendo TV e palitando a unha, e veio o lance dos tijolos restaurados um a um. Notaram a fuga do sentido? Na nossa imensa lista de especialistas não tem nenhum em tijolos, ninguém aqui sequer trabalhou em olaria, mas soou esquisito. Como restaurar um tijolo encravado há quase 140 anos numa parede sem que a mesma seja demolida. Ah, vocês são burros e não entendem nada de restauração. Pode ser. Há o agravante de que nossa experiência criciumense é pobre em restauração. A turma põe abaixo, faz um novo e fim de papo. Não há Plano Diretor que pare isso. Um hotel como o Pancras não teria a mínima chance aqui.

Sobra o que, bendita coerência? Erro de digitação que redundou em erro de locução. A estagiária do JH (a Mócra deles) tinha acabado de restaurar as unhas uma a uma e pintado-las. Ao digitar a notícia, estava lá que os “tijolos foram pintados um a um”, e a retardada lembrou das suas unhas e mudou para “tijolos foram restaurados um a um.”

Improvável? Mas faz sentido.

abril 07, 2011

Saúde, prefeitos e crianças que sofrem

Caos-na-saude

Daniel comentou assim sobre o post "Saúde polêmica", abaixo:

Muito bonitinho o que o CacauShow falou na TV... Mas texto sem contexto não é pretexto.

Com todo respeito aos nossos vizinhos, Criciúma não cresceu as custas das cidades vizinhas. As cidades vizinhas atenderam sim mineiros. Mas estas cidades eram sua residências. Ou seja, pagavam impostos na sua cidade, gastavam seus salários em sua cidade, enfim, a economia local girava também com dinheiro da mineração. E quando mineradoras criciumenses trabalham em solo estrangeiro, deixavam lá os seus impostos (e outras coisas que também deixavam aqui...). Ou seja, as cidades tiveram sua compensação econômica.

Criciúma sempre teve hospital. Bom ou ruim, sempre teve. Mas a região cresceu e ninguém, INCLUINDO Criciúma, investiu o bastante em saúde. Acredito que nem com essa medida, o caso do HSC vai se resolver completamente. E os prefeitos dos municípios vizinhos não podem também se fazer de vitimas... Vê se algum prefeito vizinho chegou a imprensa e disse: "Eu ajudo Criciúma com um valor X e vocês atendem minha cidade".
Ou então: "Como Criciúma não vai mais nos atender, vamos ampliar o atendimento em nossa cidade." Ninguém abriu a carteira para sua própria população! A população das cidades vizinhas deve entender que o primeiro "NÃO" foi dado por seus próprios prefeitos.

Criciúma está usando o ditado "Farinha pouca, meu pirão primeiro." para forçar atitudes vizinhas. E pensando que se trata da saúde de crianças, isto fica mais triste...

Concluindo: Não tem santo nessa história, exceto, as crianças que não tem culpa e são as que sofrem com isto.