maio 13, 2011

Veja o que deu sua exigência por nova postura

“A Sociedade exige uma nova postura de seus dirigentes.” Raimundo Colombo

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Muita gente não percebe a postura nova do Colombo. Faz sentido, povo em geral é meio travado para coisas novas. Tem gente, cúmulo da travação, que acha que o novo é velho. Aí velho, entramos também. De repente, bate um déjà vu aqui e parece que já vimos isso tudo. 

Não vimos tudo. O Raimundo Colombo é diferente e a gente não percebeu. Raimundo diz que é diferente. Diferente em postura. Pensando bem é mesmo, não vê quem não quer.

Ele mudou de partido (foi pro PSD) em nome dessa nova postura. Já antes, em campanha, anunciou que iria investir pesado em educação, saúde e segurança. Bota nova postura nisso.

Raimundo passou os primeiros 100 dias do governo nomeando cargos inúteis de confiança (isso é inédito) e agora, coladinho, o toque-de-mestre de sua revolução postural: não vai pagar o piso dos professores. Por que? Para não exceder o orçamento. Gênio.

E por fim, está acontecendo, enquanto a Educação vai à greve, ele vai pra Europa.

Postura mutante em estado bruto.

4 comentários:

  1. No perfil ironizado, normalmente usado por vocês. Ora, o povo que entende mal o nobre governador. Ele foi para a Europa “atrair investimentos e consolidar o nome de Santa Catarina”. Quanto aos 700 mil estudantes que poderão ficar sem aula nesse meio tempo... Eles entendem, esperam... Afinal, quanto mais retardarem o conhecimento, quanto mais não investirem em educação... Mais povo burro para trocar voto por gasolina, dentadura, cesta básica... Colombo está sendo estratégico, só isso!

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  2. Prezado Putzcri, talves tua frustração seja, porque queria que estivesse no Governo de SC a "amada" Ideli Salvatti... acertei?

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  3. Sim. Acertou em cheio. Choramos milhões por ela não estar lá. A Ideli seria a personificação da nova postura. Já pensou, Dilma lá, Ideli cá, Angela na prefa de Floripa, Romanna aqui... quem mais? Angela Albino. Mon Dieu!!! Mulher pra todo lado. Só tem um problema, são mulheres mas são políticas, aí, caro Fred, não tem solução. Vamos confessar uma coisa que talvez não ficou muito aparente na linha editorial (porfavor!): a gente é meio avesso a político. Avesso não, não gostamos de políticos. Tá bom, odiamos. Até prova em contrário, são demagogos, e agem 90% em causa própria (da classe), os 10 que restam vai pro povo (nesses 10% que trabalham pro povo, há muito dinheiro envolvido, dos quais 10% é pra eles).

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  4. Tô com o Seu Putz e não largo.
    Caríssimos, política não tem gênero.
    Acho ridículo esse negócio de só porque é mulher vai ser melhor governante. Só o fato de pensarem assim já é machismo!

    Não achei nenhuma pesquisa dizendo que o hormônio feminino deixa mais honesto.

    Ah! Ser mulher ajuda para os eleitores indecisos: Conheço um monte de cuecas que votaram na Tati vereadora por que ela era bonita (mas não era exatamente essa a palavra usada...) e não encontraram nada de melhor na política. Não me critiquem por esse último comentário. Eu mesmo votei nela mas pela capacidade política. Juro. Hipoteticamente, eu não votaria na estagiária Mocra para vereadora de jeito nenhum.

    Se bem que como está andando carroagem, devemos considerar que para carregar dinheiro de campanha, calcinha (geralmente... tirando a da minha avó que cabe um cofre) é menor e cabe menos dinheiro que cueca.

    Abs/Antônimo

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