setembro 09, 2011

O caso da superpopulação de carteiras

Carteira-de-trabalho

Outro dia, a gente estava  assim meio sem sem nada pra fazer, botamos nosso ócio criativo em on e logo veio uma ideia maravilhosa: por que não passar a tarde no site do IBGE?

Foi assim que descobrimos que Criciúma tem 192 mi almas, Joinville tem 515 mil e Itajaí 183 mil. Muito legal esse site. Na empolgação, resolvemos escarafunchar. Vimos que temos aqui 128 mil eleitores e Itajaí tem 113 mil. Muito massa. Nesse ponto, deixamos Joinville de lado, eles estão noutro mundo, e continuamos. Você sabia que Criciúma tem 64 mil pessoas ocupadas (que trabalham) e Itajaí tem 75 mil? Pois tem. As duas cidades são meio parecidas nos números.

Espera um pouco, lembramos agora, deu no Jornal da Manhã que enquanto Criciúma tem 32 mil carteiras assinadas, Itajaí tem 105 mil. Notaram a desconexerência? Ou o JM enlouqueceu ou tem gato em Itajaí. Tem mais carteira que gente que trabalha.

O Putz analisou muito esses dados. Em Itajaí deve estar ocorrendo o famoso mal da emissão bi-carteiral. Tem associação transversa com o que acontece com o eleitorado da Içara, onde lista de votação tem mais morto que vivo. No distúrbio da bi-carteira, quem trabalha tem preferência, mas por falha congênita certidões de nascimento e CPF são agraciados com uma carteira assinada. Mortos também.

Deve ser isso. A não ser que a revisão do JM tenha bobeado, o que é improvável.

Um comentário:

  1. Olha Putz, a revisão do JM é algo absurdo. Talvez determinar a todos que voltem (ou que comecem, vai saber!) às aulas de português. Enquanto os interinos da Karina Manarim se referem a "mandaTo" (o correto é mandaDo), o Juan Garcia escreve "carroCel". Fora Copa e Olimpíadas! Educação e escolas JÁ!!!

    ResponderExcluir