novembro 03, 2011

Petit pavé não é só história

JM-petit pave ou paver

A prefeitura de Criciúma recorreu da decisão que parou a retirada do petit pavé.

Topadas e tombos

O processo corre em segredo de justiça, mas o Putz teve acesso aos autos com absurda exclusividade e descobriu as duas teses que embasam a defesa: uma é a lei Maria da da Penha, porque, diz a prefa, não tem mulher em Criciúma que não foi maltratada pelo petit. De topada a tombo feio. A outra (tese) recorre ao velho e bom princípio da discriminação curricular educacional.

Pegadinha do demo

Os estagiários do jurídico da prefeitura (o procurador está em férias no Guatá) apelaram para esses golpes argumentos porque os autores da ação dizem que retirar o petit é agredir a história de Criciúma, que o petit faz parte da história, que isso e aquilo, mas sempre com a maldita pegadinha da “história” no meio.

Petit torto, pavé desgeometrado

A prefa, por seu lado, diz que isso é matéria (in)constitucional na medida em que privilegiar a história revela preconceito com as outras disciplinas. Diz e bate pé que assim como o petit é história, o paver (o grande substituto, o que veio pra ficar, o internacional) é muito mais, é inglês por parte de pronúncia – peiver, é português por parte de origem – nasceu lá, e é geometria também. Essa então, geometria, é uma vergonha,  bota o petit pavé, tortinho e desconjuntado, no chinelo.

Um comentário:

  1. Num país de um certo Continente, recentemente, os novos governantes, não concluiam as obras iniciadas pelo seu antecessor (se opositor, é claro). Mais recentemente, surge uma nova tendencia: Destruir aquelas que foram "bem feitas". Cadê a história de sua terra? Voce sabe apontar algo? è tão pouco né?

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