outubro 26, 2013

Felicidade por decreto

Venezuela-felicidade

Pra você que pensa que o país do Maduro está despencando para o besteirol, saiba que a ideia acima já habitou a pauta de nossos brilhantes congressistas.

O Putz, em dezembro de 2010, falava que “Felicidade brilha no ar”. Foi assim:

Vem aí a lei da FELICIDADE

Seria a FELICIDADE um direito natural? Direito à vida é; direito à liberdade também é. E a felicidade? Pelo sim, pelo não, nosso glorioso Congresso Nacional já estuda transformar em lei o… direito à liberdade. Só que, no Brasil, lei é a coisa mais fácil de fazer, porém, não tão fácil assim de cumprir. Digamos que, a dificuldade em cumprir leis, está no DNA de uma parcelinha razoável de nativos dessa terra de sol, mar e trambique.

Felicidade do pobre será diferente da do rico

Criar lei para ninguém é coisa muito chata. O Brasil é campeão nisso, lei seca ninguém cumpre, novo código de trânsito ninguém cumpre, e assim vai. Há indícios que isso pode se repetir na felicidade. Pode acontecer de a lei ser criada e aparecer muita gente infeliz por aí. Há essa possibilidade. O que fazer então? Nosso glorioso Congresso pensou nisso: será criado um Ministério da Felicidade. Só aí, já sairão da linha da infelicidade centenas de pessoas (O próprio ministro e uma enfiada de secretários, assistentes, e aspones de inúmeros escalões). Teremos, também, o indicador FIB – Felicidade Interna Bruta. Nas prévias para criar a lei, o Congresso fez um simulação do FIB e já detectou que é mais complicado fazer o rico feliz do que o pobrão. Para resolver isso, será adotada a tecnologia vencedora das “bolsas”. Vem aí a Bolsa Felicidade. Para os ricos… bem, para os ricos, apesar das complicações as possibilidades são imensas. Incluem até mesmo a compra da felicidade por financiamento ou leasing. O futuro ministério estuda linha de crédito para eles.

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