fevereiro 15, 2014

A maldição da supostabilidade

Rbs

A bela errebeesseana Janine deu, com sua maviosa voz: “Câmara continua a investigação sobre os SUPOSTOS desvios de recursos da Unesc em 2012.”

O medo do dano moral gera coisas tortas. Na Globo é assim, eles sabem que a coisa aconteceu, mas a aplicação cada vez mais frequente do prefixou (ou sufixo) “suposto” tem peso estratégico. Entre “suposto” o e processo, vai o “suposto” e o dano moral morre na casca.

A nossa globinho (RBS Criciúma) às vezes se enrola no pressuposto. Nesta semana, Janine Limas cunhou a frase acima sobre o desvio da Unesc. Suposto é o único qualificativo que o desvio não tem. Aconteceu pra valer. Fato. A grana sumiu, escafedeu-se. Suposto envolvimento dos acusados? Também não (todo mundo sabe), mas aí, supostamente, cabe aquela enroladinha básica pra não atiçar a sanha dos advogados atentos na telinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário